quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Gil Shaham

Um dos meus violinistas preferidos é, sem dúvida, Gil Shaham. Tem, sobre muitos dos outros, a enorme vantagem de estar vivo. Tem ainda 36 anos, pelo que ainda terá muito para gravar. Curiosamente, a irmã também se dedica à música: é a pianista Orli Shaham.
Toca belissimamente.
O meu primeiro contacto com ele foi
através da gravação que fez dos concertos de Mendelssohn e Bruch, com o já falecido maestro Giuseppe Sinopoli (que teve uma morte trágica enquanto dirigia a Aïda, de Verdi, em Berlim, no ano 2001).
Americano de ascendência israelita, Shaham raia a perfeição, tecnicamente. Enérgico e exuberante, mas sem ponta show-off. Tem muitos momentos em que faz lembrar o inatingível "som Heifetz".
Para além disso, é muito, mas mesmo muito simpático. Vi-o ao vivo na Gulbenkian e agia, com toda a naturalidade, como se fosse, para ele, um privilégio estar com o público.
Do muito (e bom) que se encontra na internet deste intérprete, deixo aqui três vídeos. Nos dois primeiros, toca a Fantasia Carmen, de Sarasate. No terceiro, o último andamento do concerto de Brahms.
Para além disso, está disponível todo (todo!) o 2.º concerto de Béla Bartók, em seis partes. A primeira, estranhamente, não pode ser colocada directamente nesta página (está aqui), mas deixei as outras cinco logo após os três vídeos já referidos.
É ouvir para crer...

















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